ADMINISTRAÇÃO: O GRANDE SEGREDO ESTÁ NO ÓBVIO

Administração: o grande segredo está no óbvio Entenda com Peter Drucker por que o caminho para os grandes resultados não está nas fórmulas complicadas, mas sim nas mais simples Para se conhecer a essência da Administração, nada melhor do que recorrer a Peter Drucker, considerado o guru dos gurus.

DEZ DICAS PARA SE DAR BEM NO AMBIENTE CORPORATIVO

Muitos profissionais não sabem agir em um ambiente corporativo. Para o sócio-fundador da Alliance Coaching, Pablo Aversa, transitar com eficácia e agilidade em uma empresa está diretamente ligada à capacidade de cada profissional em aceitar e assimilar as complexidades de cada empresa.

OS 7 ELEMENTOS QUE FORMAM UMA MARCA

Quando olhamos para um logo da Coca-Cola, do símbolo da Nike, do ícone do Android ou até mesmo para o boneco gordinho da Michelin, às vezes esquecemos que aquilo representa uma organização.

O QUE FAZER QUANDO SEU CHEFE TRABALHA AO LADO

Muitos escritórios abandonaram o formato tradicional de baias e sala do chefe em um canto afastado por uma área open office, que privilegia comunicação e contato entre os colegas.

7 CARACTERÍSTICAS DE PROFISSIONAIS INDISPENSÁVEIS

De acordo com especialistas, entregar resultados é essencial, mas não é tudo; veja o que também importa para ter uma carreira de sucesso. Profissionais com um currículo de tirar o fôlego e

25 de junho de 2009

Você já pensou no que vai fazer ontem?


A cada dia que passa, muitas empresas investe em tecnologias e no capital humano, na busca de alcançar competitividade e maior lucratividade. Atrapalham-se muitas vezes em si mesma, com estratégias erradas ou mal planejadas, pois o tempo, a economia, as pessoas, fazem a diferença nesse cenário global.

19 de junho de 2009

Procura-se um cliente que goste de ser cliente


Falar de cliente, excelência e qualidade no atendimento, postura e comportamento dos atendentes, marketing de relacionamento, entre outros, são assuntos que permeiam o diálogo entre empresários e profissionais da área de vendas, marketing e afins. Livros são publicados constantemente, artigos, palestras, treinamentos, fazem parte desse universo que parece ser tão desafiador sua compreensão e desperta nos gerentes e empresários uma curiosidade ou fonte de desejo como solução para seus problemas de lucratividade, levando-os a promoverem reuniões, cursos, palestras, treinamentos, workshop, aos seus colaboradores, sem uma participação espontânea, mas como forma de sobrevivência na empresa, o que pode ser arriscado.

Chefe mal amado, ditador, louco...

...Veja como entender o outro lado da história

As pessoas perdem a paciência com seus líderes. E, ainda por cima, os classificam. Existe o chefe louco, o carente, o crítico, o preguiçoso, o incompetente (que subiu de forma obscura), o que não ajuda em nada, o mentiroso, o injusto, o aproveitador, o usurpador de méritos, o mal amado... A lista não tem fim.

10 milhões de empreendedores

Esse é o número de brasileiros que abrem empresas visando uma boa oportunidade de mercado e de impulsionar a carreira. Pela primeira vez o número ultrapassa aqueles que se aventuram por necessidade


Equipe da Full Interactive: com apenas dois anos, agência já tem faturamento previsto de 800 mil reais para 2009

Portal EXAME - Ser dono do próprio negócio é o objetivo de um crescente número de profissionais brasileiros, seja para evitar eventuais cortes nas empresas ou para pôr em prática uma ideia considerada inovadora, como o empresário Gabriel Tosi, de 28 anos. Ele largou a carreira de redator publicitário para criar a agência de assessoria de imagem em mídias sociais Full Interactive (leia essa e outras histórias de empreendedores aqui). Segundo consultorias de recursos humanos

17 de junho de 2009

O comportamento situacional e o conflito de idéias

Houve um tempo em que as pessoas agiam sem pensar ou pensavam demais e não agiam. E para alguns, esse tempo ainda continua. Mas, com a evolução da humanidade e como a globalização tem afetado a economia e forma das pessoas agirem, fizeram com que a nossa mente projetasse muito mais idéias do que antes, onde planejar tem tomado muito mais tempo de nossas mentes do que o agir, e nos deparamos com as mais diversas situações, onde tomar decisões em um curto espaço de tempo ou simplesmente reagirmos a uma situação tem afetado o nosso comportamento, mesmo que diferente de nossas idéias.

Uma águia sobrevoa um rio a procura de comida, um lindo e delicioso peixe, e de forma rápida, planejada, calculada, mergulha com a certeza de que atingirá seu objetivo, e é capaz de afundar e sair da água com o peixe em seu bico para degustar em terra seca sua refeição do dia. Se a águia ficasse pensando muito ao invés de agir, poderia ver seu almoço ir embora, mas o seu instinto e habilidade têm favorecido para torná-la admirável entre nós, seres humanos.

Ao compararmos com o homem, notamos uma grande diferença, pois o homem para pegar esse mesmo peixe, precisaria de um barco, uma boa vara de pescar, uma isca artificial, um colete salva-vidas, horas de paciência debaixo de um sol radiante, protetor solar para não queimar a pele, uma boa companhia, e por ai vai.


Não basta termos idéias, é preciso colocá-las em prática, mas de forma clara e objetiva, e cada momento exigirá uma postura diferente, o que gera um comportamento situacional do indivíduo e podemos citar como exemplo um líder na empresa, onde hora tem que ser firme e exigente, e outrora menos exigente para dar liberdade ao colaborador, o que poderá lhe trazer boas surpresas com a criatividade das pessoas, e com isso a equipe caminhará de forma harmônica.


Quando se tem dez pessoas em um setor que pensam, agem, falam, fazem tudo do mesmo modo, não precisam-se dos dez e sim de apenas um, por isso, proporcionar um ambiente vigorante e que seja palco para conflito de idéias, de modo positivo, todos só tem a ganhar. Sendo assim, idéias virão e outras se vão, o importante é que bons resultados ficarão, no grande teatro da vida, empresas, pessoas e a economia, de mãos dadas para uma boa harmonia, criando, desfazendo, mudando o intocável, é algo que exigirá força e coragem de cada um de nós, simples mortais.


Por Jairo César Pereira

16 de junho de 2009

Livro: Você é do Tamanho dos seus Sonhos

Todos nós sonhamos com uma vida tranquila, encontrar um amor, ter filhos, e garantir um futuro melhor para eles, obter sucesso na profissão, ganhar dinheiro, comprar a casa própria, viajar, conhecer lugares, engajar-nos em uma causa social ou ecológica, ter saúde e amigos. Mas, na maioria das vezes, nos entregamos à rotina, nos rendemos aos obstáculos e desistimos dos nossos sonhos.

Este livro ajuda o leitor a resgatar a capacidade de sonhar e empreender mudanças objetivas para realizar seus projetos. César Souza apresenta um passo-a-passo para tirar os sonhos da cabeça, colocá-los no papel e torná-los realidade. A primeira versão do livro foi publicada em 2003 e tornou-se um best-seller, com mais 150 mil exemplares vendidos. A
gora, a obra ganha nova edição, ampliada com capítulos inéditos.

Recheada de exemplos reais e casos inspiradores, a obra reúne histórias de mais de 50 realizadores de sonhos de todas as religiões do país: grandes empresários, pequenos e médios empreendedores, líderes do terceiro setor, celebridades e pessoas comuns, entre elas uma barraqueira de praia, um pescador e um taxista. São relatos que nos revelam como várias empresas e iniciativas vencedoras nasceram dos sonhos íntimos de seus realizadores.
Em Você é do tamanho dos seus sonhos, César Souza desafia o leitor a acreditar no seu potencial e a buscar recursos e aliados para concretizar os seus sonhos.


César Souza é um dos consultores e palestrantes mais requisitados no país. Durante 20 anos, exerceu importantes posições de liderança como executivo no Brasil e no exterior. Ocupou a vice-presidência da Odebrecht of America Inc., nos Estados Unidos, onde residiu durante 11 anos. Foi considerado um dos 200 Líderes Globais do Futuro pelo Fórum Econômico Mundial de Davos, na Suíça. Atualmente, é o presidente da Empreenda, uma empresa de consultoria nas áreas de estratégia, clientividade® e desenvolvimento de líderes. É autor de diversos best-sellers e colaborador assíduo de publicações importantes. Coordena inovadores programas de desenvolvimento de líderes em várias empresas. César é também membro do Conselho de Notáveis do Instituto Via de Acesso, destinado a oferecer oportunidades de estágio e treinamento a jovens brasileiros.

Leia o primeiro capitulo: http://www.tamanhodosseussonhos.com.br/leia.asp
Site do Livro: http://www.tamanhodosseussonhos.com.br


Pedir demissão para procurar outro emprego vale a pena?

De repente, ir trabalhar virou um martírio e, ao chegar a empresa, o que o profissional deseja é que o seu expediente termine logo. Com toda essa insatisfação profissional será que pedir demissão é a saída mais indicada?

Na opinião do diretor executivo do Grupo Soma, Arlindo Felipe Jr., pedir demissão pode valer a pena nesses casos. "Se o profissional está insatisfeito, é indicado que ele peça demissão, porque, por mais que ele se esforce, seu rendimento não será o mesmo, logo a empresa pagará por esse ônus".

Como decidir?

No entanto, antes de se desligar da empresa, o profissional precisa avaliar alguns aspectos. O primeiro deles é a condição financeira.

"A pessoa precisa se programar antes de pedir demissão e ter uma reserva financeira para isso. Além disso, ela precisa ter em mente que quanto maior o cargo que ela exerce a dificuldade de recolocação no mercado aumenta. Mas essa situação pode não ocorrer, se ela tiver um bom networking".

Outro ponto a ser analisado, segundo Felipe Jr., é o motivo que levou esse profissional a tomar a decisão de pedir a demissão. "O profissional precisa checar qual é o real motivo que o levou a decidir pelo desligamento. Só assim ele poderá evitar que essa situação ocorra novamente, em outra empresa".

Medo

Muitas pessoas têm medo de pedir demissão e, em outros processos seletivos, não ser aprovado, porque está fora do mercado de trabalho há algum tempo. Porém, de acordo com Felipe Jr., um gestor que está amparado pelo departamento de Recursos Humanos não leva isso em consideração.

"O que impede uma recolocação é a qualificação profissional. Cabe ao RH verificar a competência de um profissional por meio de avaliações técnicas. Além disso, um profissional desempregado pode ter um diferencial competitivo, por exemplo, se a empresa contratante estiver precisando de alguém para início imediato. Nesse caso, ela escolherá um profissional que possa iniciar o seu trabalho imediatamente, e não um que precisa de um tempo para poder começar".

Nos processos seletivos

Se, por outro lado, o profissional decidiu não sair da empresa em que está atuando, mas começar a participar de processos seletivos para mudar de emprego, fatalmente, ele não escapará da pergunta: "Por que você quer sair do seu atual emprego"?

Nesse caso, Felipe Jr. ressalta que a sinceridade é fundamental. "Se o motivo for melhores salários e benefícios, o profissional deve falar isso durante a entrevista. Se houve problemas de relacionamento, como uma discussão com o líder, o profissional deve falar que houve conflitos de ideias e ele optou por sair da empresa, mas que essa situação fez com que ele aprendesse com isso".


15 de junho de 2009

Confira 10 passos para ter uma carreira sustentável

A sustentabilidade se transformou em uma meta para milhares de empresas. Afinal, unir em um sistema aspectos econômicos, sociais, culturais e ambientais com o intuito de garantir melhores condições no futuro é um objetivo a ser alcançado. Mas pensando na vida profissional, será que esse conceito também pode ser aplicado? E o que seria ter uma carreira sustentável?

Na opinião do diretor executivo do Grupo Soma, Arlindo Felipe Jr, o profissional que tem uma carreira sustentável é aquele realizado, ou seja, que atua naquilo que gosta.

Já para o presidente da Gutemberg Consultores, Gutemberg B. de Macedo, um profissional sustentável é aquele cuja carreira desperta interesse do mercado, que está sempre à frente.

O consultor sênior de Capital Humano da Mercer, Willian Bull, destaca ainda que, além dessas características, ter uma carreira sustentável é apresentar o resultado esperado para a sua posição de forma ética.

Como ter uma carreira sustentável?

Para alcançar uma carreira sustentável os três consultores indicaram 10 passos. Confira!
  1. Mapeamento das suas competências e vocação - "O profissional precisa planejar a sua carreira, destacando pontos em que ele pode melhorar e em que ele precisa potencializar", diz Felipe Jr. Por exemplo: se a pessoa quer se transformar em um chefe, de quais passos ela precisa? Quais serão as competências técnicas e comportamentais necessárias? "Além disso, uma vez por ano, o profissional precisa avaliar como está o seu desenvolvimento nesse planejamento de carreira estabelecido", completa;
  2. Buscar conhecimento - outro ponto fundamental para trilhar uma carreira sustentável, segundo Felipe Jr, é a busca por aprimoramento profissional. "A pessoa deve procurar ter conhecimentos técnicos e comportamentais, como aprender a trabalhar em equipe, desenvolver a liderança etc.";
  3. Potencial para crescer posições - "Ter capacidade para alcançar ou assumir novas responsabilidades, desafios", afirma Macedo;
  4. Habilidade política - "O profissional deve trabalhar a forma que ele irá tratar as pessoas que pensam diferente dele, de que maneira ele irá se relacionar com elas", ressalta Macedo;
  5. Alianças Estratégicas - Macedo destaca também que é importante o profissional construir uma rede de relacionamento sem interesse;
  6. Planos estratégicos compatíveis - o consultor alerta ainda que é fundamental que o plano estratégico de carreira do profissional seja compatível com o plano estratégico da organização na qual ele atua;
  7. Visão Oceânica - "O profissional precisa ter uma visão ampla do mercado de trabalho, da empresa na qual ele atua, das oportunidades que podem surgir para ele e das possíveis ameaças", lembra Macedo;
  8. Resultado - "A pessoa precisa avaliar qual é a sua capacidade de entregar o resultado esperado de acordo com a posição que ela ocupa na organização", acrescenta Bull;
  9. Compartilhar os sonhos de carreiras "Para se chegar mais rápido a um sonho, o profissional precisa de ajuda. Logo, contar para o líder seus projetos, pode ser uma boa saída", aconselha Bull;
  10. Feedbacks - "O profissional deve prestar atenção em todos os feedbacks que ele tiver para corrigir atitudes ruins ou negativas no seu comportamento, como a arrogância", conclui Bull.
Por: Luana Cristina de Lima Magalhães - InfoMoney

6 de junho de 2009

Maior parte dos brasileiros acredita que dinheiro não traz felicidade

Cerca de 28% dos brasileiros acreditam que dinheiro não traz felicidade; fazem dívidas mesmo sem terem certeza de que podem pagar; e não fazem cortes radicais nos gastos, mesmo estando em uma situação financeira mais delicada, segundo revela pesquisa realizada pela Consultoria Officina Sophia.

A entidade ouviu cerca de 500 pessoas, entre 18 e 65 anos, das classes A, B, C e D, moradores da Grande São Paulo, que, segundo a consultoria, é uma região considerada um microcosmo do País, para apurar, entre outras coisas, como o consumidor reage em momentos de retração da economia.

Como resultado, o estudo identificou cinco perfis de consumidores entre a população brasileira, sendo o maior deles, o pessimista, descrito acima.

Outros perfis

A segunda maior representatividade, 26%, é formada pelos otimistas. Estas pessoas, de acordo com o levantamento, estão dispostas a pagar mais por produtos de marcas ou modelos exclusivos; compram mesmo sem planejamento; são propensas às dívidas; não mudam a rotina de consumo, mesmo sem dinheiro, preferindo solicitar empréstimos; e acreditam que com dinheiro possam ser mais amadas e queridas.

Em seguida, estão os cuidadosos, que equivalem a 22% dos consumidores. Para eles, dinheiro é a condição básica para se sentirem seguros e lidarem melhor com a vida. São pessoas que não se importam com marcas e preferem comprar produtos em ofertas e promoções com descontos especiais. Quando poupam, diz o levantamento, preferem investimentos seguros.

Minoria

Os controlados e os utilitaristas são a minoria entre os consumidores brasileiros. Os primeiros respondem por 14% da população e os segundos, por 10%.

Como principais características, os controlados possuem a convicção de que dinheiro é resultado de muito trabalho e disciplina, além de uma condição básica de segurança. Na hora das compras, este consumidor prefere produtos em ofertas e promoções e só faz dívidas, se tiver certeza que poderá pagá-las.

Já os chamados utilitaristas não conseguem conviver com dívidas e só compram se puderem pagar à vista; sendo que quando estão com menos dinheiro, cortam gastos e passam a comprar apenas o essencial.

Por Gladys Ferraz Magalhães - InfoMoney

5 de junho de 2009

É hora de o RH vestir a camisa... dos clientes

Independente da profundidade e da origem global ou local, as crises sempre acabam sendo as “grandes culpadas” pelas demissões nas empresas. Em meio aos diversos períodos turbulentos das últimas décadas, a área de recursos humanos parece ter o papel único –e estanque - de agente operacionalizador dessas dispensas. Ou seja, ao RH cabe a parte desagradável no relacionamento entre corporações e profissionais, a obediência ao famigerado “cumpra-se” estampado no final das cartas circulares da casa matriz ou do alto-escalão exigindo um corte linear.

Nessas horas difíceis, os gestores diretamente responsáveis pela contratação e administração da carreira do profissional a ser “guilhotinado” desaparecem, o que revela uma total falta de preparo para lidar com as questões humanas no meio profissional, seja por conta de uma formação acadêmica inadequada para o papel a ser exercido ou por falta de uma atualização contínua, que os profissionais de todas as áreas deveriam receber nas empresas ao longo de toda a carreira.

Costumo ler e ouvir muitas teorias perfeitamente tangíveis sobre a importância estratégica dos recursos humanos, que reluto em acreditar que a maioria dos RHs ainda aceite a posição de “antena repetidora”. Longe de termos as organizações adeptas do conceito de knowledge learning and teaching company (uma empresa que aprende e ensina conhecimentos), o humano das organizações continua despreparado para atuar de forma ajustada e alinhada com as respectivas oscilações e mudanças dos mercados. O mundo corporativo passa a impressão de desalinho entre o modelo de negócios e a estratégia associada com a parte dos processos, responsável pelo envolvimento direto das pessoas dentro das organizações.

Muito mais que um viés psicológico, os RHs precisam injetar uma forte dosagem de conhecimentos de pedagogia no desenvolvimento da organização. Quem tem sob sua responsabilidade a condução de pessoas dentro das empresas precisa ter conhecimentos de uma pedagogia corporativa que permita disseminar e desenvolver os conhecimentos e competências requeridas pelos processos de negócios. Isso vale com crise ou sem crise.

Sempre, e mais que nunca, é tempo de investir no capital humano. O momento é de procurar dar os primeiros passos rumo a novos caminhos. Para tanto, é necessário que a companhia esteja preparada para evoluir mesmo em períodos incertos. Contar com pessoas melhor preparadas e ferramentas que permitam enfrentar o futuro é uma questão de sobrevivência. É necessário um compromisso com a inovação da cooperação aberta e, conseqüentemente, com um estilo aberto de liderança.

Mas, afinal, qual é o papel relevante do RH seja com crises ou sem crises? Certamente não é apenas o de contratador ou dispensador de pessoas. Em função da cultura, cada organização procura achar um papel ideal que ajude a questão da gestão do capital humano. Não existe uma receita infalível, mas fica aqui uma questão: quando o RH estará pronto para mudar o discurso de “precisamos vestir a camisa de nossa empresa” para algo mais adequado aos tempos atuais, algo como “precisamos vestir a camisa de nossos clientes”.

Colocando-se no campo de visão de negócios do cliente, conseguimos surpreendê-lo com soluções inovadoras que ele precisa, mas não consegue de alguma forma comunicar. O mundo mudou, a concorrência se acirrou e o grande desafio de todas as empresas é de provocar mudanças e fazer melhor que seus concorrentes. O cliente tem o poder decretar o sucesso ou o fracasso de seu negócio. Nessa missão, as áreas da empresa devem atuar em harmonia e todos os colaboradores, sem exceção, devem dedicar-se ao processo de inovação contínua com um objetivo único: a satisfação do cliente. Quem sabe seja esta a verdadeira vocação do RH. O que você acha?


Dieter Kelber
é consultor, pesquisador e diretor-executivo do INSADI Instituto Avançado de Desenvolvimento Intelectual e de sua Business Process School. É também diretor-executivo do 2o Congresso Internacional de Processos de Negócios.

20 indicadores que podem ser enfatizados na Pesquisa de Clima Organizacional

A Pesquisa de Clima Organizacional (PCO) tem sido uma ferramenta cada vez mais utilizada pelos profissionais de RH. Afinal, através desse recurso é possível identificar os pontos fortes e aqueles que precisam ser melhorados nas organizações. No entanto, alguns profissionais questionam-se quais os indicadores que devem ser enfatizados nas questões apresentadas aos colaboradores. Seguem abaixo, sugestões de temas relevantes para serem abordados em uma PCO. Vale salientar que cada organização escolherá os que atenderem suas necessidades e sua realidade.

1 - Comunicação interna.
2 - Feedback.
3 - Transparência nos processos corporativos.
4 - Relacionamento com o gestor.
5 - Integração empresa-colaborador.
6 - Imagem institucional / Orgulho em fazer parte da empresa.
7 - Integração entre departamentos.
8 - Espírito de equipe / camaradagem.
9 - Imparcialidade.
10 - Condições do ambiente de trabalho (limpeza e organização).
11 - Remuneração e benefícios.
12 - Carga horária.
13 - Recrutamento interno / oportunidade de ascensão profissional.
14 - Oportunidade de desenvolvimento e crescimento profissional.
15 - Valorização / reconhecimento profissional.
16 - Estímulo à criatividade.
17 - Empregabilidade.
18 - Segurança no Trabalho.
19 - Qualidade de Vida no Trabalho / bem-estar.
20 - Diversidade interna.


Patricia Bispo -
Formada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo, pela Universidade Católica de Pernambuco/Unicap. Atuou durante dez anos em Assessoria Política, especificamente na Câmara Municipal do Recife e na Assembléia Legislativa do Estado de Pernambuco. Atualmente, trabalha na Atodigital.com, sendo jornalista responsável pelos sites: www.rh.com.br, www.portodegalinhas.com.br e www.guiatamandare.com.br.

4 de junho de 2009

Principal preocupação dos líderes brasileiros é executar estratégias

A maior preocupação dos líderes brasileiros é conseguir executar a estratégia da empresa, conforme revelou uma pesquisa realizada pela HSM, em parceria com a Empreenda.

De acordo com os dados, que foram divulgados na terça-feira (2) durante o Fórum Mundial de Liderança e Alta Performance, 58% dos líderes têm essa preocupação de colocar em prática aquilo que foi determinado.

A pesquisa foi realizada no mês de maio com uma base de 520 gerentes tops e ainda mostrou que 45% deles temem não conseguir manter o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional.

Sonhos

O levantamento ainda mostrou que "ser um líder inspirador" é um sonho para 62% dos entrevistados, enquanto 58% almejam ter mais qualidade de vida e cuidar melhor da saúde, o que converge com as preocupações desses profissionais.

A grande maioria (68%) ainda sonha em melhorar a educação do País. Porém, entre os obstáculos para colocar em prática este ideal, foram destacados: falta de apoio (65%), falta de investimentos (64%) e falta de tempo (63%).

Os líderes brasileiros estão otimistas quanto ao futuro do País no segundo semestre, já que 79% consideram que vai ser melhor do que o primeiro, 58% afirmaram que irão expandir os negócios e 52% vão manter os funcionários.

Como desafios para a gestão em 2009, eles apontaram manter o crescimento da empresa; equilibrar receitas e despesas; aumentar o faturamento; e formar e motivar líderes.

Por Flávia Furlan Nunes - InfoMoney