Por Roberto Shinyashiki
Quem não tem a capacidade de conquistar seus liderados acaba usando a força do cargo para se impor e ser obedecido. Na marra, um líder nada consegue.
Muitas pessoas pensam que seu cargo ou posição são suficientes para conquistar o respeito e a admiração dos outros. Nada é mais ilusório. Cada dia surgem mais pessoas que desejam ser líderes. O problema é que elas não têm capacidade de criar nos outros o desejo de serem liderados por elas.
Um pai jamais vai ganhar a admiração do filho só porque é seu pai biológico, embora muitos pais pensem que isso basta. A aceitação da liderança é um sentimento que brota como o amor. O liderado precisa ser conquistado para respeitar o líder integralmente, como seu comandante e como pessoa. Este é o segredo.
Quem não tem a capacidade de conquistar seus liderados acaba usando a força do cargo para se impor e ser obedecido. Na marra, um líder nada consegue. As pessoas podem obedecê-lo por necessidade de sobrevivência ou por medo. No fundo, o líder sabe que não pode contar com esses liderados. Não há pactos tácitos entre eles. É como um general que comanda uma tropa de mercenários. Se surgir uma oportunidade, os soldados se bandeiam para o lado que pagar mais.
Quem obedece porque deve está se importando mais com seu líder do que consigo próprio. É como um casamento por amor: os noivos escolhem um ao outro e assumem os compromissos de sua opção. Isso possibilita a criação de um time sólido, pronto para o que der e vier.
Quando eu era estudante de Medicina, vi muitos médicos que chefiavam departamentos mas não eram líderes de verdade. Ninguém da equipe queria escutá-los. Muitas vezes, a liderança autêntica brotava de uma enfermeira. Em vez de se apoiar nisso, o médico-chefe ficava com ciúme e cobrava obediência da equipe. Era atendido porque o pessoal tinha medo de perder o emprego. Mas a admiração pela enfermeira continuava.
Em vez de ficar competindo com ela, o médico-chefe faria melhor se tentasse aprender como a enfermeira conseguia tocar o coração das pessoas. Se assim fizesse, certamente estaria começando a ser um líder de verdade. Outro conflito típico é o do engenheiro-chefe com o mestre-de-obras.
O primeiro fez uma faculdade, é avalizado por um diploma de curso superior. Mas a equipe acaba escutando o mestre-de-obras, porque ele tem experiência e conquistou a admiração do grupo. Quem contrata e demite é o engenheiro. É quem tem o poder de mandar. Mas não é admirado. A hierarquia não garante e nem sustenta uma liderança ilegítima.
Pense nisso: se sua equipe escuta você, respeita suas idéias e tem vontade de segui-lo, você está ajudando as pessoas a realizar seus sonhos. Se você tem que usar a força do cargo para ser ouvido, se as pessoas o temem, você ainda não chegou lá.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 13 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial - Acesse o site: www.clubedoscampeoes.com.br
Quem não tem a capacidade de conquistar seus liderados acaba usando a força do cargo para se impor e ser obedecido. Na marra, um líder nada consegue.
Muitas pessoas pensam que seu cargo ou posição são suficientes para conquistar o respeito e a admiração dos outros. Nada é mais ilusório. Cada dia surgem mais pessoas que desejam ser líderes. O problema é que elas não têm capacidade de criar nos outros o desejo de serem liderados por elas.
Um pai jamais vai ganhar a admiração do filho só porque é seu pai biológico, embora muitos pais pensem que isso basta. A aceitação da liderança é um sentimento que brota como o amor. O liderado precisa ser conquistado para respeitar o líder integralmente, como seu comandante e como pessoa. Este é o segredo.
Quem não tem a capacidade de conquistar seus liderados acaba usando a força do cargo para se impor e ser obedecido. Na marra, um líder nada consegue. As pessoas podem obedecê-lo por necessidade de sobrevivência ou por medo. No fundo, o líder sabe que não pode contar com esses liderados. Não há pactos tácitos entre eles. É como um general que comanda uma tropa de mercenários. Se surgir uma oportunidade, os soldados se bandeiam para o lado que pagar mais.
Quem obedece porque deve está se importando mais com seu líder do que consigo próprio. É como um casamento por amor: os noivos escolhem um ao outro e assumem os compromissos de sua opção. Isso possibilita a criação de um time sólido, pronto para o que der e vier.
Quando eu era estudante de Medicina, vi muitos médicos que chefiavam departamentos mas não eram líderes de verdade. Ninguém da equipe queria escutá-los. Muitas vezes, a liderança autêntica brotava de uma enfermeira. Em vez de se apoiar nisso, o médico-chefe ficava com ciúme e cobrava obediência da equipe. Era atendido porque o pessoal tinha medo de perder o emprego. Mas a admiração pela enfermeira continuava.
Em vez de ficar competindo com ela, o médico-chefe faria melhor se tentasse aprender como a enfermeira conseguia tocar o coração das pessoas. Se assim fizesse, certamente estaria começando a ser um líder de verdade. Outro conflito típico é o do engenheiro-chefe com o mestre-de-obras.
O primeiro fez uma faculdade, é avalizado por um diploma de curso superior. Mas a equipe acaba escutando o mestre-de-obras, porque ele tem experiência e conquistou a admiração do grupo. Quem contrata e demite é o engenheiro. É quem tem o poder de mandar. Mas não é admirado. A hierarquia não garante e nem sustenta uma liderança ilegítima.
Pense nisso: se sua equipe escuta você, respeita suas idéias e tem vontade de segui-lo, você está ajudando as pessoas a realizar seus sonhos. Se você tem que usar a força do cargo para ser ouvido, se as pessoas o temem, você ainda não chegou lá.
Roberto Shinyashiki é psiquiatra, palestrante e autor de 13 títulos, entre eles: Os Segredos dos Campeões, Tudo ou Nada, Heróis de Verdade, Amar Pode Dar Certo, O Sucesso é Ser Feliz e A Carícia Essencial - Acesse o site: www.clubedoscampeoes.com.br
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