6 de junho de 2009

Maior parte dos brasileiros acredita que dinheiro não traz felicidade

Cerca de 28% dos brasileiros acreditam que dinheiro não traz felicidade; fazem dívidas mesmo sem terem certeza de que podem pagar; e não fazem cortes radicais nos gastos, mesmo estando em uma situação financeira mais delicada, segundo revela pesquisa realizada pela Consultoria Officina Sophia.

A entidade ouviu cerca de 500 pessoas, entre 18 e 65 anos, das classes A, B, C e D, moradores da Grande São Paulo, que, segundo a consultoria, é uma região considerada um microcosmo do País, para apurar, entre outras coisas, como o consumidor reage em momentos de retração da economia.

Como resultado, o estudo identificou cinco perfis de consumidores entre a população brasileira, sendo o maior deles, o pessimista, descrito acima.

Outros perfis

A segunda maior representatividade, 26%, é formada pelos otimistas. Estas pessoas, de acordo com o levantamento, estão dispostas a pagar mais por produtos de marcas ou modelos exclusivos; compram mesmo sem planejamento; são propensas às dívidas; não mudam a rotina de consumo, mesmo sem dinheiro, preferindo solicitar empréstimos; e acreditam que com dinheiro possam ser mais amadas e queridas.

Em seguida, estão os cuidadosos, que equivalem a 22% dos consumidores. Para eles, dinheiro é a condição básica para se sentirem seguros e lidarem melhor com a vida. São pessoas que não se importam com marcas e preferem comprar produtos em ofertas e promoções com descontos especiais. Quando poupam, diz o levantamento, preferem investimentos seguros.

Minoria

Os controlados e os utilitaristas são a minoria entre os consumidores brasileiros. Os primeiros respondem por 14% da população e os segundos, por 10%.

Como principais características, os controlados possuem a convicção de que dinheiro é resultado de muito trabalho e disciplina, além de uma condição básica de segurança. Na hora das compras, este consumidor prefere produtos em ofertas e promoções e só faz dívidas, se tiver certeza que poderá pagá-las.

Já os chamados utilitaristas não conseguem conviver com dívidas e só compram se puderem pagar à vista; sendo que quando estão com menos dinheiro, cortam gastos e passam a comprar apenas o essencial.

Por Gladys Ferraz Magalhães - InfoMoney

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