ADMINISTRAÇÃO: O GRANDE SEGREDO ESTÁ NO ÓBVIO

Administração: o grande segredo está no óbvio Entenda com Peter Drucker por que o caminho para os grandes resultados não está nas fórmulas complicadas, mas sim nas mais simples Para se conhecer a essência da Administração, nada melhor do que recorrer a Peter Drucker, considerado o guru dos gurus.

DEZ DICAS PARA SE DAR BEM NO AMBIENTE CORPORATIVO

Muitos profissionais não sabem agir em um ambiente corporativo. Para o sócio-fundador da Alliance Coaching, Pablo Aversa, transitar com eficácia e agilidade em uma empresa está diretamente ligada à capacidade de cada profissional em aceitar e assimilar as complexidades de cada empresa.

OS 7 ELEMENTOS QUE FORMAM UMA MARCA

Quando olhamos para um logo da Coca-Cola, do símbolo da Nike, do ícone do Android ou até mesmo para o boneco gordinho da Michelin, às vezes esquecemos que aquilo representa uma organização.

O QUE FAZER QUANDO SEU CHEFE TRABALHA AO LADO

Muitos escritórios abandonaram o formato tradicional de baias e sala do chefe em um canto afastado por uma área open office, que privilegia comunicação e contato entre os colegas.

7 CARACTERÍSTICAS DE PROFISSIONAIS INDISPENSÁVEIS

De acordo com especialistas, entregar resultados é essencial, mas não é tudo; veja o que também importa para ter uma carreira de sucesso. Profissionais com um currículo de tirar o fôlego e

31 de março de 2009

Estudo diz que mulheres gastam mais no período pré-menstrual

Há quem diga que as mulheres ficam insuportáveis no período pré-menstrual, a famosa TPM. Se aproveitando ou não desta situação, um estudo realizado na Grã-Bretanha diz que elas ficam mais consumistas nesta época.
Dez dias antes da menstruação, elas passam a fazer compras extravagantes porque passam por um período chamado fase lútea, quando têm menos controle do dinheiro que gastam.

A pesquisa, que foi realizada na Universidade de Hertfordshire, no centro-leste da Inglaterra, diz que essa é a maneira mais fácil para elas lidarem com as emoções que as deixam para baixo nessa época. Quanto mais perto da menstruação, mais impulsivas elas se tornam e mais dinheiro gastam.

A equipe que realizou a pesquisa entrevistou 443 mulheres, entre 18 e 50 anos de idade, perguntando a elas sobre os hábitos de compras. Quase 60% de 153 voluntárias afirmaram ter feito compras por puro impulso. Mais da metade delas gastaram mais de 25 libras, aproximadamente 81 reais, e outras confessaram ter gasto mais de 250 libras, quase 815 reais. As comprinhas prediletas nessa hora são joias, maquiagem e sapatos de salto alto. Talvez estes itens expliquem o fato da auto-estima da mulher, que se sentem deprimidas e estressadas no período menstrual. Depois que a ficha de quanto elas gastaram caiu, muitas confessaram ter sentido remorso.

Segundo o estudo, essas emoções durante o ciclo são consequências das variações hormonais que chegam a afetar a parte do cérebro que é ligado às emoções e ao controle inibitório.

Um estudo feito anteriormente por pesquisadores norte-americanos, confirmou que as mulheres tendem a se vestir melhor e usar acessórios mais chamativos quando estão ovulando. A pesquisa ainda provou que o homens as acham mais atraentes durante o período fértil.

Inteligência Emocional: É preciso administrar as emoções

O que é?
Significa administrar os impulsos para não explodir e depois se arrepender. Ou seja, a Inteligência Emocional significa: caracteriza a maneira como os indivíduos lidam com suas próprias emoções e com as emoções dos indivíduos ao seu redor; ter a capacidade de se adaptar às mais diversas situações para alcançar um objetivo; da pessoa relacionar-se de forma assertiva e positiva com os demais ao seu redor, mesmo nas adversidades; bem como ter persistência na busca por seus objetivos. Além disso, é preciso ter flexibilidade e foco em momentos de pressão.

Objetivo
Uso inteligente das emoções, inclusive nos aspectos relacionados ao trabalho.

Pré-requisitos
A Inteligência Emocional pode ser desenvolvida por meio de trabalhos que envolvem algumas competências do indivíduo, ou seja, características mensuráveis que diferenciam o nível de desempenho de uma pessoa em determinada situação. A regra básica é: se você quer desenvolver a Inteligência Emocional, comece investindo no autoconhecimento e no autodesenvolvimento.
1. Controlar as emoções.
2. Manter-se consciente dos próprios sentimentos, permanecendo atento ao que está sentindo.
3. Saber sintonizar-se com os sentimentos daqueles com quem se relaciona no ambiente profissional.

Características
1. Ser sincero consigo para avaliar as suas habilidade de maneira verdadeira, abrindo-se para feedbacks, para reconhecer como as suas emoções afetam seu desempenho e a ligação entre o que pensa, sente e sua maneira de agir.
2. Ter um propósito, um motivo para agir.
3. Estar pronto para agarrar as oportunidades, superar os obstáculos e aprender com eles para seguir em frente.
4. Atuar com base na liderança situacional.
5. Gerenciar conflitos.
6. Colaborar e trabalhar em equipe.
7. Construir alianças.
8. Desenvolver outras pessoas também são características de uma pessoa emocionalmente inteligente.

Dificuldades
1. Reconhecer a necessidade de mudança e desenvolvimento.
2. Identificar exatamente o que se quer alcançar - sendo um melhor ouvinte ou controlando seu temperamento nervoso.

Benefícios
1. Tornam-se mais vivos e autênticos.
2. Fortalecem e aceleram o raciocínio.
3. Geram confiança e união com a equipe.
4. Fornecem informações vitais e feedbacks constantes.
5. São mais criativos e inovam com mais facilidade.
6. Geram influência sem prepotência.
7. São mais motivados.
8. Estimulam o aprendizado.
9. Contribuem com o aumento da produtividade de suas equipes e, direta ou indiretamente, impactam positivamente nos resultados organizacionais.

Por: Kelly Marques

30 de março de 2009

Trabalhamos menos do que os hermanos

Brasil x Argentina: trabalhamos 173 horas a menos

A jornada de trabalho no Brasil é uma das menores da América Latina, segundo pesquisa feita pela ABRH-Nacional. No Brasil, a cada ano, trabalhamos 173 horas a menos do que os argentinos e 404 horas a menos do que os mexicanos. Tanto aqui, como na Venezuela e na Guatemala, a duração do trabalho é de 40 horas semanais. O único país com carga horário de trabalho menor do que a nossa é o Equador, com 40 horas por semana. Já no Uruguai, a legislação admite jornadas diferenciadas. Os trabalhadores do comércio atuam por 44 horas/semana e os da indústria trabalham 48 horas semanais. A definição de horário noturno, que custa mais às empresas, é diferente no Brasil e nos outros países da América Latina.

Aqui, considera-se horário noturno a jornada entre 22h e 5h. Já no Equador, o trabalhador noturno é aquele que atua entre 18h e 8h. “O fato do Brasil apresentar menos horas de trabalho noturno por dia tem impactos na remuneração dos trabalhadores, uma vez que o trabalho nesses períodos custa mais para as empresas”, afirma Carlos Pessoa, vice-presidente de relações trabalhistas e sindicais da ABRH-Nacional, coordenador da pesquisa.


Horário de almoço

Outro diferencial está no período determinado às refeições. No Brasil, a legislação determina um intervalo mínimo de uma hora e um máximo de duas horas para alimentação e descanso, sendo que esse período não está incluído na jornada de trabalho. Em países como Chile, México, Guatemala e Venezuela o horário de alimentação e descanso é de 30 minutos diários, mas este tempo é considerado como parte da jornada diária.

Férias

O Brasil também destoa dos demais países da América Latina quando o assunto são as férias. Somos o único país que fixa férias iguais para todos os empregados, desde que completem um ano de casa e ainda com um adicional de 33% sobre o salário. Segundo Pessoa, na Argentina, para um trabalhador ter direito a férias de 28 dias ele precisa estar na empresa há pelo menos 10 anos, algo similar ao que ocorre no Paraguai. Na Bolívia, para ter direito a um mês de férias o trabalhador tem que completar, antes, 30 anos de trabalho. “Essa diferença de tratamento faz das férias no restante da América Latina um fator de recompensa, ao contrário do que ocorre no Brasil”, afirma Pessoa.

Fonte: PEGN

Como desenvolver estratégias de forma eficaz?

Com a crise financeira, torna-se evidente aos gestores a necessidade de se encontrar alternativas estratégicas para alcançar soluções viáveis e resultados a curto, médio e longo prazos. Porém, o grande dilema desses líderes é como trabalhar para conseguir esses objetivos? Será que a busca por informações estratégicas e seu processamento de forma inteligente pode ser uma boa saída?

De acordo com o Coach executivo e de equipes e diretor da UP Treinamentos & Consultoria, Carlos Cruz, há uma ferramenta usada no mercado que pode criar ações estratégicas em momentos de incerteza, permitindo conhecer os fatores favoráveis e desfavoráveis do mercado, além de situar a organização dentro do seu real contexto.

"É preciso tomar decisões com qualidade e colocar em prática as boas ideias. No entanto, tudo deve ser feito com cautela e com a estratégia adequada. Falo isso porque é muito comum encontrarmos casos de empresas com produtos e serviços inovadores, mas que acabam pecando nas estratégias de atuação frente ao mercado em que atuam".

SWOT
Segundo Cruz, nesses casos de desenvolvimento de estratégia eficazes em momentos de incerteza, muitas empresas utilizam uma ferramenta de análise chamada SWOT. O termo é uma sigla em inglês que representa a junção de Força (Strenghts), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidade (Opportunities) e Ameaças (Threats).

"A análise SWOT é um sistema simples que tem por objetivo verificar a posição estratégica da empresa no ambiente em questão. A análise se divide em: ambiente interno, composto pelos itens forças e fraquezas; e externo, relacionado às oportunidades e ameaças. A partir dessa divisão, é possível estabelecer aquilo que é de responsabilidade da empresa, e o que é uma antecipação do futuro, ou seja, o que se pode traçar a respeito de possibilidades positivas ou negativas do macro ambiente econômico".

Procedimento
Cruz ressalta que, depois de fazer o levantamento de dados, é chegada a hora de cruzar as informações, para que, dessa maneira, seja possível encontrar alternativas para a sua operação de negócios.

"Combinando fatores externos e internos você terá a chance de saber como suas forças podem servir como impulso para aproveitar as oportunidades já existentes no mercado, ou, ainda, saber a forma de se reposicionar em relação às fraquezas, para não sofrer as conseqüências das ameaças encontradas", revela.

Faça o seu SWOT
Cruz finaliza afirmando que SWOT pode ajudar a avaliar uma empresa, um projeto, produtos, serviços e até mesmo uma equipe. Ficou interessado em fazer uma SWOT? Basta responder as seguintes perguntas das quatro vertentes de análise:

Pontos FORTES

1- O que você, sua empresa e equipe fazem bem?
2- Que recursos especiais você possui e pode aproveitar?
3- Quais são os seus diferenciais?
4- O que a concorrência, a equipe, os clientes e os fornecedores acham que você faz bem?

Pontos Fracos
5- No que você precisa ficar atento?
6- O que precisa melhorar?
7- Onde deve se blindar?
8- Onde possui menos recursos que os demais?
9- Quais são suas fraquezas identificadas pelos outros?

Ameaças
10- Que ameaças (leis, regulamentos, concorrentes) podem lhe prejudicar?
11- Qual o ponto forte do seu concorrente que pode ser uma ameaça para você?
12- Quais as estratégias e diferenciais dos seus concorrentes?

Oportunidades
13- Quais são as oportunidades externas que você pode identificar?
14- O que seu cliente deseja e precisa que pode servir como oportunidade de negócio?
15- Como agregar valor ao seu produto e ao seu serviço?
16- Que tendências você pode aproveitar a seu favor?
Após responder essas perguntas, será possível criar planos de ações estratégicas e, consequentemente, alcançar melhores resultados.


Fonte: InfoMoney

27 de março de 2009

Número de estudantes de Administração aumenta a cada ano

O MEC (Ministério da Educação) divulgou dados do Censo da Educação Superior 2007, que demonstram ser o curso de Administração o que recebeu maior número de estudantes matriculados no país em 2008, totalizando 798.755 alunos.

Conforme dados do Inep - Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - apenas seis áreas do conhecimento acadêmico são responsáveis por mais da metade das matrículas (51%) em todo o ensino superior. São elas: Administração; Direito; Pedagogia; Engenharia; Comunicação Social e Enfermagem.

O Sistema CFA/CRAs entende que muito tem sido feito para que a profissão de Administrador e a própria Ciência da Administração sejam bem divulgadas. Isso ocorre por meio dos veículos próprios de Comunicação do Sistema , como a RBA, o Boletim do CFA, o Boletim Eletrônico e a atualização diária do Site do CFA, e também pelas campanhas permanentes de valorização da profissão.

Nessa linha, a fiscalização profissional é muito importante e o Sistema interfere sempre que Editais de concursos públicos não observam o espaço destinado aos Administradores, em cumprimento à Lei n. 4.769/65, que regulamentou a profissão, exigindo, quando necessário judicialmente, a retificação de muitos editais.

A produção científica é outra área de grande interesse para a profissão e há vinte anos o Prêmio Belmiro Siqueira de Administração vem premiando Artigos Acadêmicos, Teses de Mestrado e Doutorado.

O Sistema CFA/CRAs sente-se recompensado com o resultado do Censo da Educação Superior e destaca a Administração como a profissão de agora e do futuro.


Por Pollyanna Melo com Informativo CFA
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Dicas para reverter a insatisfação no trabalho

Quem trabalha desmotivado não consegue obter um bom rendimento, comprometendo toda a performance da equipe e o resultado final da empresa. O trabalho deve ser dotado de componentes básicos que são a produção e a felicidade, porque produzir sem ser feliz lembra escravidão. Mas ao invés de mudar essa realidade e apostar em uma nova oportunidade, boa parte desses profissionais se revestem de acomodação e medo, dois sentimentos que se tornam verdadeiras barreiras para que possam procurar uma nova oportunidade no mercado de trabalho.

Para quem está nessa situação, o consultor comportamental Wilson Mileris, que atua há mais de 25 anos na área de desenvolvimento de talentos humanos, aconselha que para identificar oportunidades o candidato deve fomentar seu network. "É importante que ele tenha informações e, se possível, contatos com pessoas da área ou da empresa para participar da seleção. Lembrando que a preparação deve ser considerada como fator preponderante para habilitar-se a ocupar uma vaga", revela o especialista.

Mileris destaca que estar apto exige estudo, desenvolvimento de novas habilidades, atualização e uma postura mental adequada, não só para identificar, mas usufruir das oportunidades que surgirem ao longo do seu caminho. "É determinante manter uma atitude proativa, pois os selecionadores mais experientes, via de regra, não definem o candidato só porque, num primeiro momento, atende às exigências da posição que irá ocupar", explica.

Entretanto, as empresas também devem manter uma política de qualidade que avalie constantemente o nível de comprometimento e satisfação do seu colaborador. Com essa medida, é possível identificar quando alguém não está satisfeito e corrigir o problema. “As empresas que possuem prêmios como do PNQ - Prêmio Nacional da Qualidade mostram a existência de práticas comuns utilizadas para alcançar a excelência. Estas, planejam suas ações na área de recursos humanos de forma integrada e sustentadora aos seus negócios, criam inúmeros e similares meios para conseguir o comprometimento de seus colaboradores e investem fortemente em treinamento e educação criando as competências necessárias para a realização daqueles planos”, aponta Wilson.

O especialista reforça que se a empresa investir no funcionário, pode se surpreender com o resultado. “Quem não conhece a historia lojas de departamentos Nordstrom. Certa vez, uma cliente queria seu dinheiro de volta porque os pneus comprados apresentaram defeito depois de oito mil quilômetros. Como era uma ótima cliente, o vendedor devolveu o dinheiro. Mas a questão é: a Nordtrom não vende pneus. Mesmo assim, o presidente da empresa ficou orgulhoso do vendedor, que tornou a cliente mais leal. Os seus gastos no futuro compensariam aquele valor devolvido. É claro que nenhuma empresa treina os seus empregados para isso, mas a atitude do funcionário mostra o nível de comprometimento dele. Se alguém ao ler isso afirmar que jamais tomaria tal decisão, realmente precisa buscar outras oportunidades”.

O consultor destaca sete importantes dicas para que o profissional não tenha medo de arriscar:

1 - Ter uma visão positiva do futuro
Pessoas dotadas de visão positiva do futuro podem romper sólidas barreiras de conformismo e resistência, sonhando e criando ideais para suas vidas.

2 - Ter um propósito, um objetivo definido
Cada um anseia por uma sensação de propósito e significado na vida. Para estar vivo, é preciso ter um propósito em relação a algo além de si mesmo. Ter um propósito é um fator primordial para lutar por tudo que vale a pena ter.

3 - Reconhecer seu valor
Não existe, nunca existiu e nunca existirá outro ser humano exatamente como o outro. É preciso reconhecer seu valor e adotar a postura de um vencedor. Seja qual for o momento que se está vivendo, é importante lembrar que isto também passará.

4. Tolerância à frustração
Em vários momentos da vida acontecem reveses. Considerando que isso fenômeno ocorre com qualquer pessoa, é frequente observar que a maioria se abate e desanima. Essa baixa tolerância à frustração gera o medo do fracasso que deve ser entendido como um "revés temporário". Nem o revés, nem a adversidade podem transformar-se em fracasso se forem encarados como "mestres" que ministrarão um aprendizado necessário. Os campeões sabem que não há evolução senão por meio dos tropeços, ou melhor, dos "revezes temporários".

5. Imunizar-se contra o negativismo.
As influências recebidas diariamente podem ser classificadas sob dois aspectos: as positivas e as negativas. Para poder arriscar sempre, é essencial filtrar essas influências e só aceitar as positivas. É comum atender ao telefone e ouvir alguém falar coisas negativas sobre a própria vida deles ou dos outros. Depois de desligar o telefone, normalmente surge uma sensação de que as coisas não estão indo bem. Isso é ficar negativo. Para aumentar a confiança e arriscar mais, é importante criar uma imunidade contra o negativismo.

6. Estar preparado para a oportunidade quando ela chegar
Preparar-se implica estudar mais. Fazer um plano de ação para desenvolver o máximo de competências para poder se habilitar e arriscar mais. Hoje, mais do que nunca, o autodesenvolvimento consta da cartilha dos grandes executivos. Sempre é tempo de aprender novas habilidades. Diversificar o aprendizado. Procurar se fortalecer naquilo que tem mais dificuldades. Preparar-se.

7. A pior tentativa é aquela que não foi feita
Grandes projetos pessoais são abandonados porque os seus autores acharam que não podiam, que não daria certo. Grandes negócios deixaram de ser realizados porque alguém teve medo de tentar. Em qualquer situação, é melhor tentar sempre. Desligar o botão do "achismo" ou "achômetro" e tentar. O pior que pode acontecer é ficar do jeito que está. Arriscar sempre.



Você tem tempo pra quê?

Muito tem se falado sobre economia de custos. E não é para menos, afinal de contas, organizações do mundo inteiro, independente de seu porte ou nicho de atuação, ainda vêm sofrendo os impactos da crise financeira mundial. Além do corte de pessoal ou da adoção de períodos prolongados de recesso, algumas companhias têm enxugado seus parques fabris e/ou tecnológicos, investido na contratação de terceiros, diminuído as verbas dos departamentos de marketing e comunicação. Outras, por sua vez, trataram de cortar o capuccino, trocar as lâmpadas naturais por fluorescentes e impôr limites para a impressão de folhas.

Enfim, não cabe aqui julgar o mérito dessas iniciativas, mas cabe uma reflexão: gerenciar melhor o tempo de trabalho de cada colaborador também não seria uma alternativa interessante para reduzir os custos? Na época de bonança é muito comum ouvir a expressão 'tempo é dinheiro'. Ora, por que o mesmo não se aplicaria à épocas de crise como essa que estamos vivendo?! Acontece que muitas pessoas interpretam gerenciamento de tempo meramente como um instrumento para ganhar mais dinheiro e esquecem que é uma maneira bastante inteligente também de se poupar dinheiro.

Não sou um especialista no assunto, mas tenho procurado, na condição de presidente de uma organização internacional, fazer um melhor uso do tempo que tenho disponível e servir de exemplo para os outros. Independente do nível hierárquico, reuniões, palestras, apresentações e afins ocupam as agendas diárias de milhares de pessoas. Muitas vezes, essas reuniões se alongam por uma manhã ou por uma tarde inteira e, somadas ao trânsito para o deslocamento de ida e volta, acabam por ocupar todo o dia de trabalho. Acredito firmemente que uma reunião de mais de 45 minutos é improdutiva e que 7 minutos são mais do que necessários para se apresentar uma idéia ou um projeto. Em seu evento global de intercâmbio de melhores práticas, por exemplo, a Ambev leva o princípio da efetividade à risca, dando sete minutos para que um executivo convença a diretoria que sua ação de vendas é a melhor entre todas as apresentadas pelas várias unidades do grupo, no mundo todo.

A cada ano, mais de 300 práticas são pré-selecionadas. Comitês julgadores de cada categoria (industrial, logística e distribuição, gente, comercial e marketing, custos e responsabilidade social) elegem três idéias para concorrer no evento. Assim, 18 práticas são apresentadas às lideranças da companhia.
Ainda nesse contexto, um modelo inspirador é o projeto TED, sigla para Technology, Entertainment and Design, e cujo lema é Ideas worth spreading. O TED começou como uma conferência nos idos de 1984, reunindo grandes pensadores com a premissa de disseminar conhecimento e expor idéias para mudar atitudes, comunidades e o mundo. Desde então o evento foi crescendo em escala exponencial.

Ocorre anualmente na cidade de Long Beach, na Califórnia, durante quatro dias. São cerca de 50 palestrantes de diversos países, compartilhando avanços em diversas áreas, como ciência, economia, questões globais e artes. Detalhe: todos têm o grande desafio de apresentar suas idéias e descobertas em apenas 18 minutos! Bill Clinton, Bono Vox, JJ Abrams (criador da série Lost), Chris Anderson (editor chefe da revista Wired e autor do livro 'A cauda longa'), Jeff Bezos (fundador da Amazon), Al Gore, Stephen Hawking e Peter Gabriel são alguns dos colaboradores.
Enfim, as empresas tem se esmerado em buscar estratégias para cortar custos. Mas será mesmo que é preciso fazer algo totalmente novo em termos de gestão? Os exemplos que citei nesse artigo são simples, mas têm se mostrado eficazes. A questão fundamental é saber mensurar quanto seu tempo de trabalho vale para a organização e, a partir daí, se perguntar: você tem tempo pra quê?

Marcelo Lacerda, presidente da LANXESS
www.administradores.com.br

25 de março de 2009

O que você quer?

Por: Jairo César Pereira

Sempre digo para os meus alunos e para as pessoas que convivo "se você não sabe onde quer chegar, qualquer caminho estará errado!". Saber o que queremos, como conseguir e estar na direção é uma questão de planejamento, vontade e atitude. As pessoas ficam observando o sucesso alheio e esquecem de olharem para si, e quando despertam para a vida, já percorreram um longo caminho na direção errada, ou caminharam como expectadores e não protagonistas de sua própria vida.

Tomar decisões, lidar com nossos conflitos internos ao ponto de exteriorizá-los da melhor maneira possivel não é tarefa fácil, pois exige preparo e muitas vezes coragem para enfrentar-mos nossos medos.

Separei abaixo um video que considero muito verdadeiro e que nos faz refletir sobre a vida que levamos, queremos, mexe com nossos sonhos e realidade, ao ponto de instigar-nos a sairmos da mesmisse e nos tornar-mos pessoas incríveis, fazermos a diferença onde quer que estejamos. Espero que gostem, e tornem-se pessoas admiráveis.





24 de março de 2009

A liderança pelo Exemplo: uma estratégia de base

Assumir uma posição de líder é algo de grande responsabilidade. Além dos resultados que, certamente, terá de alcançar e, em muitos casos, provar e comprovar, um líder precisa gostar e saber, antes de tudo, relacionar-se com pessoas. Por trás de toda e qualquer empresa, há profissionais que precisam ser capacitados, orientados e motivados pelos seus líderes. São estes profissionais, responsáveis pela linha de produção, pelo atendimento ao cliente, pela administração e inúmeras outras atividades, que precisam colocar em prática todos os valores desejados e necessários para atingir "missão e visão", definidas pela companhia.

E qual é a melhor forma de liderar? Como conseguir o comprometimento dos colaboradores, seja em uma pequena empresa ou em uma grande companhia, tenha ela 5.000 ou 10.000 funcionários?

Entre as inúmeras estratégias para formar equipes de alta performance, há uma, em especial, que merece destaque, principalmente pelo seu reconhecimento junto às equipes. Um gestor não será bem-sucedido se apresenta bons resultados ou definir boas métricas individualmente. Um verdadeiro líder conquista confiança e comprometimento de seus colaboradores, por meio dos quais atinge, e até supera, os resultados esperados. Esse orgulho de pertencer à equipe e o compromisso com os objetivos resultam, única e simplesmente, da postura próxima e estilo de liderança (participativo e treinador) dos executivos diante de todos os seus colaboradores.

Assim como o filho imita o pai, o funcionário também tende a seguir os passos de seus líderes, proporcionalmente ao quanto os admiram. Uma liderança fria, autoritária e distante resultará, muito provavelmente, em equipes de atendimento, produção e operação frias, individualistas e descomprometidas umas com as outras, bem como com os resultados da organização. Em função disso, muitas organizações têm pontuado a "liderança pelo exemplo" como um forte elemento cultural, compondo um dos valores ou competências centrais da organização, estimuladas e cobradas constantemente dos gestores.

Os programas de desenvolvimento, bem como campanhas internas, dos mais variados tipos, são aliados importantes para despertar maior proximidade e admiração dos colaboradores por seus líderes. A troca de funções, ou seja, sair da gestão estratégia/tática para a prática, com foco em viver as operações de base ou mesmo outros processos de apoio que impactam na gestão da companhia, é uma delas. Seja para se apropriar do processo sob sua gestão, seja para entender os pilares de motivação da equipe, ou mesmo para obter uma melhor visão de como seria possível fazer melhorias ou corrigir falhas, viver um dia como se fosse o colaborador que opera, que atende ao cliente e soluciona conflitos, é uma postura de quem lidera pelo exemplo.

Ao ver seu líder à frente de um processo operacional, por exemplo, o profissional percebe e reconhece a importância atribuída à equipe, ao entendimento de sua posição, de seus dilemas e desafios. O gestor é percebido como alguém que está preocupado com cada detalhe e, o mais importante, valoriza o que é da responsabilidade de cada colaborador.

O exemplo vem de cima: se o gestor interessa-se em conhecer os meandros dos processos para melhorar o todo, a equipe sente-se interessada em fazer o mesmo. Além disso, o executivo transmite a mensagem de que, independente da função ou do cargo assumido, sempre há algo novo a aprender (e quem ensina, desta vez, é o colaborador que desenvolve a atividade).

A liderança próxima e exercida pelo exemplo é, sem dúvida, uma forma democrática, simples e sincera de liderar. Sua base é conquistar a confiança e o engajamento da equipe em um projeto, mostrando a todos, pelas próprias atitudes, no dia-a-dia, como aplicar os valores, princípios e atitudes definidos na teoria.

Muito mais do que painéis bonitos ou quatros distribuídos pela empresa com as mensagens centrais, o exemplo dos executivos é infinitamente mais importante e envolvente. O colaborador precisa sentir-se parte da organização. E, cabe ao líder, integrá-lo. Cabe ao líder não só definir valores e missão. Cabe ao líder saber aplicá-las no dia-a-dia. Ou seja, cabe ao líder ser o exemplo!


Fernanda Brunetto
Gerente de RH Corporativo da ALLIS S.A.
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Na era da informação, empresas buscam talentos empreendedores

Estamos na Era da Informação. A cada dia uma nova tecnologia surge, abrindo muitas possibilidades para quem está conectado às novidades. É o mundo dos sonhos para quem tem espírito empreendedor e vontade de trabalhar. Os profissionais com esse tipo de perfil são verdadeiros ‘talentos empreendedores’, pessoas que dificilmente estarão fora do mercado de trabalho, mesmo em períodos de crise e incertezas.

O ambiente atual, por exemplo, possibilita a oportunidade de o profissional atuar em novas frentes de trabalho. Hoje há diversos setores e áreas que permitem que esse profissional esteja apto a desempenhar duas ou mais funções. Praticamente não há limitações se a pessoa tiver competência, discernimento, curiosidade, capacidade de aprender e energia suficientes para lançar-se em novas frentes ou reconfigurar as atividades que até então não desenvolvia.

As pessoas mais atentas e sintonizadas com a “economia do conhecimento” já perceberam que a obsolescência de conhecimentos (e de modelo mental) é um fenômeno assustador e que atinge a todos. A velocidade das mudanças, as inovações constantes, o acesso às tecnologias e as novas exigências de mercado, para o bem e para o mal, provocam desconfortos.

Os que acompanham as mudanças de seu tempo terão que “descobrir necessidades e atendê-las”, criando mais frentes de trabalho e renda para si e para outros. E não há nada de confortável nisso. É trabalho duro e ininterrupto.

A verdade é que cada vez mais espera-se que o profissional seja um especialista, mas que tenha também habilidades complementares. A pessoa talentosa é aquela que possui uma competência em grau de excelência, uma expertise. É por isso que é contratada, é isso que define a sua presença na folha de pagamento.

Empowerment
Um discurso que ganhou força na década de 70 é que as pessoas precisavam ser mais generalistas e menos especialistas. O que se queria dizer é que a nova economia exigiria pessoas abertas ao conhecimento e ávidas por aprender. Era um alerta para que não se limitassem a uma área de conhecimento, de negociação, de relacionamentos, de visão de negócios. Entrávamos na era do empowerment.

Nas empresas, níveis hierárquicos desapareceram, cargos de gerentes e supervisores foram drasticamente diminuídos e mais poder foi dado às pessoas – o que exigiu mais saber. Exigiram-se competências para além da expertise básica – o que possibilitou que as pessoas enxergassem novas oportunidades para aplicação de sua experiência e de suas habilidades extras.

Essa atitude se faz muito necessária nos dias de hoje. O profissional tem de ser multitarefa, embora, poucos se dêem conta disso. Os que preferem o conforto do conhecido, do tradicional, do consagrado, do aprendido, podem descobrir que o conforto é só aparente: que a obsolescência os ronda e ameaça seus empregos e estilos de vida.


Por Luiz Alberto Ferla - www.administradores.com.br

O corpo fala

É dia de entrevista – e você sabe, na ponta da língua, tudo o que precisa fazer para agarrar aquela vaga. Preparou um currículo exemplar, caprichou no visual e ensaiou, diante do espelho, cada resposta que irá dar. Mas, na hora agá, o corpo se recusa a colaborar. Os dedos tamborilam, as pernas não sossegam, o olhar fica inquieto...

Acredite: esses gestos, em questão de segundos, vão denunciar que você não está confortável naquela situação. E, em alguns casos, podem passar uma imagem de insegurança, fraqueza e despreparo. O entrevistador, treinado para ler a linguagem do corpo, não fará vista grossa. E você, ao tentar se acalmar, pode ficar ainda mais nervoso. Resultado: sua performance vai pelo ralo e, com ela, suas chances de passar na seleção.

A culpa de tudo isso, acredite, é da ansiedade. “Muitos candidatos não controlam o nervosismo e assim ele transparece durante as entrevistas”, diz Marilda Lopes, psicóloga de São Paulo. Por isso, a especialista recomenda muita calma nesses momentos – e atenção aos olhos, mãos, pernas e braços. É preciso aprender a regê-los, como se fossem uma pequena orquestra, para comunicar exatamente o que você precisa.

Os olhos
Sim, eles são o espelho da alma. E, para um observador atento, vão revelar quase tudo sobre você. Um olhar inquieto, que raramente encontra os olhos do interlocutor, pode passar uma imagem de insegurança e de falta de confiança. “Já um olhar firme e que se detém nos olhos do entrevistador, demonstra segurança e passa firmeza em suas colocações”, explica Marilda.

O aperto de mão
Deve ser firme, com rápidos movimentos para cima e para baixo, enquanto os olhos encaram o entrevistador. Um estudo da Universidade de Iowa, nos Estados Unidos, publicado no Journal of Applied Psychology, revelou que o aperto de mão certo causa uma ótima impressão nas seleções de emprego. Os pesquisadores analisaram 98 pessoas e descobriram que aquelas que adotavam o gesto exatamente como foi descrito acima receberam as melhores avaliações nas entrevistas.

As pernas
Firmes e bem equilibradas no chão, elas vão comunicar exatamente o que você precisa. Por outro lado, cruzar e descruzar as pernas o tempo inteiro, no mínimo, irá desviar a atenção de quem está conduzindo a entrevista. “Para as mulheres, algumas vezes, esse movimento pode ser tão mal interpretado quanto os decotes exagerados ou as roupas justas”, alerta Marilda.

Os braços
Cruzados sobre o peito, eles vão informar que você está na defensiva. Portanto, relaxe e encontre um lugar mais confortável para eles. Se, ainda assim, você não se sentir à vontade, experimente segurar algo – uma caneta ou o seu currículo, por exemplo.

As mãos
Acima de tudo, evite usá-las para explorar o ambiente ao seu redor. “Se houver algum objeto em cima da mesa, é melhor não tocá-lo. E procure não tamborilar os dedos”, recomenda Marilda. Segundo a psicóloga, esses gestos – e também roer unhas e estalar os dedos – são indicativos de ansiedade.


Por Michelle Veronese - www.administradores.com.br

23 de março de 2009

Sintonia, toda empresa deveria ser assim...

Por: Jairo César Pereira

Toda empresa possui um certo nivel de organização.
Algumas mais, outras menos e algumas nenhum tipo. E isso faz toda a diferença, seja para o mercado, colaboradores, e para a própria empresa.

Alinhar tecnologia e capital humano, faz das empresas de sucesso obterem um diferencial frente ao mercado. Porém essa aliança deverá ser feita de modo estruturado, organizado, planejado.


E é nesse ponto que mora o perigo, uma empresa crescer sem planejamento. Não adianta investir alto em tecnologia e deixar de lado seu potencial humano, e o inverso também é verdadeiro. Se uma empresa investir em capacitação de mão-de-obra e deixar de lado a tecnologia, não conseguirá andar na velocidade do mercado, que a cada dia está mais veloz.

Abaixo um vídeo que nos faz refletir sobre essa realidade, podemos fazer uma analogia com a empresa e identificar-mos como será de agora em diante, caso contrário, viveremos na época da pedra.





Fonte do vídeo: (autor desconhecido)

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Planilha de Análise Financeira 
Autor: Jairo César Pereira


  • Balanço Patrimonial
  • DRE
  • Indicadores (Liquidez, Rentabilidade, Administração de Capitais, Estrutura de Capitais, Retornos, Giros)
  • Prazos Médios
  • Análise Vertical e Horizontal
  • Previsão de Falência
  • Margem X Giro
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20 de março de 2009

Atividades do Administrador

A compilação das atividades mostrada a seguir, é fruto da experiência individual e conjunta de anos de análise de processos realizadas pelos Conselheiros e Funcionários do CRA-SP.

Nossa meta é dinamizar ao máximo a fiscalização do exercício profissional, uma vez que esta tarefa é o principal objetivo dos Conselhos.

A relação de atividades constante deste trabalho não deve ser interpretada como sendo apenas essas as atividades que compõem o campo profissional do Administrador, uma vez que a mesma foi elaborada a partir dos processos registrados em nosso Conselho. Temos certeza que existem muitas outras atividades que são pertinentes à nossa profissão e que ainda não constam da presente relação.

O presente trabalho foi possível, graças ao zêlo e dedicação dos Conselheiros e Funcionários deste Conselho, a quem apresentamos nossos agradecimentos.

Diretoria do CRA-SP


Áreas de Atuação do Administrador

Conforme artigo 3° do Decreto que regulamenta a profissão (61.934/67):

“Art. 3º. A atividade profissional do Administrador, como profissão, liberal ou não, compreende:

elaboração dos pareceres, relatórios, planos, projetos, arbitragens e laudos, em que se exija a aplicação de conhecimentos inerentes às técnicas de organização; pesquisas, estudos, análises, interpretação, planejamento, implantação, coordenação e controle dos trabalhos nos campos de administração geral, como administração e seleção de pessoal, organização, análise, métodos e programas de trabalho, orçamento, administração de material e financeira, administração mercadológica, administração de produção, relações industriais, bem como outros campos em que estes de desdobrem ou com os quais sejam conexos; “

Abaixo, especificamos as áreas de atuação e seus desdobramentos, bem como as atividades a elas relacionadas.

Administração Financeira
Administração de Material
Administração Mercadológica / Marketing
Administração da Produção
Administração e Seleção de Pessoal / Recursos Humanos
Orçamento
Organização e Métodos e Programas de Trabalho
Campos Conexos


Atividades Ligadas às Áreas de Átuação do Administrador

A - C - D - E - F - G - I - H - L - M - N - O - P - Q - R - S - T - V


Fonte: CRA-SP

Administração é o curso com mais matrículas no Brasil, mostra Censo da Educação Superior

Simone Harnik
Em São Paulo

O curso de administração foi o que teve mais estudantes matriculados no país, segundo dados do Censo da Educação Superior 2007, divulgados pelo MEC (Ministério da Educação), nesta terça-feira (3). A carreira registrou 16,4% do total das matrículas, com 798.755 alunos cadastrados.

No país, a contagem do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) mostrou que havia 4.880.381 estudantes em 2007.

Apenas seis áreas do saber são responsáveis por mais da metade das matrículas (51,2%) de todo o ensino superior no censo. São elas: administração, direito, pedagogia, engenharia, comunicação social e enfermagem.

DEZ CURSOS COM MAIS MATRÍCULAS

Administração798.755120.562
Direito613.95082.830
Pedagogia335.18079.324
Engenharia314.19231.903
Comunicação social221.90135.686
Enfermagem213.09832.616
Ciências contábeis190.97128.025
Educação física184.06930.879
Letras176.08733.948
Ciências biológicas126.65920.284
CURSOMATRÍCULASCONCLUINTES
O restante dos universitários ficou divido em 77 outros tipos de graduações, segundo informou o MEC.

O tão disputado curso de medicina, por exemplo, aparece apenas na 16ª colocação entre as áreas com mais matrículas. A graduação concentrava, em 2007, 79.246 matriculados - o que corresponde a 1,6% do total de estudantes do ensino superior naquele ano.

Educação profissional é a que mais cresce

Apesar de serem os cursos tradicionais que agregam o maior número de matrículas, foi na educação tecnológica, nos cursos voltados para a aplicação profissional mais imediata, que houve maior aumento no número de matrículas de 2006 para 2007.

De acordo com o MEC, o número de estudantes nesse tipo de graduação passou de 278.727 em 2006, para 347.856, em 2007 -- com aumento de 24,8%.

Tal acréscimo é puxado, predominantemente, pela iniciativa privada. Em 2007, os cursos tecnológicos de instituições particulares tiveram aumento de 29,6% em suas matrículas. A rede ainda foi responsável por oferecer cursos a 81,5% dos estudantes cadastrados na educação profissional superior.

Crescimento de matrículas

O número de matrículas no ensino superior, seja em graduações a distância, seja em cursos presenciais, aumentou 7,5%, de 2006 para 2007. Os maiores responsáveis por este crescimento foram os cursos a distância, cujo número de matrículas pulou de 207.206, em 2006, para 369.766, no ano seguinte - um salto de 78,5%.

Fonte: UOL

Juramento do Administrador

O juramento retrata o momento solene em que o profissional na plenitude de sua formação profissional, de sua conscientização como membro de uma categoria, de seu amadurecimento como cidadão investido de responsabilidade para com toda comunidade, afirma, livre mas enfaticamente, sua integral dedicação aos postulados da profissão e total respeito aos seus valores técnicos, legais e morais.


A Assembléia de Presidentes de Conselhos de Administração, Federal e Regionais, aprovou em sua 2ª. reunião, realizada em Brasília no dia 8 de maio de 1978, o juramento do "ADMINISTRADOR", nos termos propostos pelo Conselho Regional de Administração de São Paulo.


"Prometo DIGNIFICAR minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria".


Fazer o juramento ao ingressar na profissão, constitui o dever inicial de todo o Administrador; respeitá-lo, obedecendo-o, constitui o dever de sempre do Administrador.


Façamos de nossa profissão razão de nosso orgulho. Façamos que seja respeitada, admirada, valorizada. O profissional reflete o conceito que sua categoria goza. Elevemos, cada vez mais, a profissão de " Administrador ", honrando a escolha que fizemos.

Emblema da profissão

Os Administradores já se acostumaram a ver o emblema da profissão em todas as publicações da categoria, em todos os eventos ou em quaisquer outras atividades que envolvam a profissão.

Tudo começou com uma sugestão do CRA-SP, para que fosse criado e adotado um símbolo que representasse a atividade profissional do Administrador. A idéia foi encampada pelo Conselho Federal que, em seguida, instituiu um concurso nacional para a escolha da solução que melhor se adaptasse aos objetivos propostos. Mais de trezentos trabalhos foram apresentados, e no dia 9 de maio de 1980, na sede do CFA, em Brasília, reuniu-se o júri que iria escolher os três primeiros colocados do concurso.

O julgamento esteve a cargo do arquiteto Alexandre Wollner, do desenhista Zélio Alves Pinto, do empresário José Mindlin; do presidente do CRA-SP, Roberto Carvalho Cardoso; do então presidente do CRA-RJ, Antônio José do Pinho; do especialista em heráldica, Professor Rui Vieira da Cunha; e do Conselheiro Federal Arlindo Braga Senna.

Os jurados foram unânimes em classificar entre ótimo e bom o nível dos trabalhos apresentados. O vencedor – que é o símbolo que todos já conhecem – foi idealizado pelos publicitários Marcos Jair Pinto, Heloísa Hannemann de Campos e Cacilda da Silva Machado, da agência paranaense " Oficina de Criação ".


A justificativa dos autores da proposta vencedora pressupõe o quadrado como " ponto de partida ". E continua:

"Uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco. Sendo assim, os limites verticais/horizontais entraram em processo recíproco de tensão. Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos: organizar/dispor/funcionar/reunir/centralizar/orientar/direcionar/coordenar/arbitrar/planejar encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para um objetivo comum. O quadrado é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice. As flechas indicam um caminho, uma meta, partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). (...) As flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade (...) as laterais as metas a serem atingidas."

A forma aparece como intermediário entre o espírito e a matéria.


Para Goethe o que está dentro (idéia), está também fora (forma).

- Justificativa: o quadrado é o ponto para atingir o símbolo, uma condensação expressiva e precisa correspondente ao (intensivo/qualitativo), por contraposição ao (extensivo/quantitativo).

- O quadrado como ponto de partida: uma forma básica, pura, onde o processo de tensão de linhas é recíproco;

Sendo assim os limites verticais / horizontais entram em processo recíproco de tensão.

Uma justificativa para a profissão, que possui também certos limites em seus objetivos.
Organizar / Dispor para funcionar / Reunir / Centralizar / Orientar / Direcionar / Coordenar / Arbritar / Relatar / Planejar / Dirigir / Encaminhar os diferentes aspectos de uma questão para um objetivo comum.

- O quadrado é regularidade, possui sentido estático quando apoiado em seu lado, e sentido dinâmico quando apoiado em seu vértice (a proposição escolhida).

- As flechas indicam um caminho, uma meta. A partir de uma premissa, de um princípio de ação (o centro). Considerando o ser humano um elemento pluralista, para atingir estes objetivos, através dos caminhos projetados as flechas centrais se dirigem para um objetivo comum, baseado na regularidade para atingir o mundo das idéias / para obter o supra sumo, chegando a uma meta comum, através de uma exposição prévia de fundamentos, partindo das razões de um parecer. (movimentação interna das flechas).

- Evolução Gráfica: partimos de um quadrado inscrito num outro quadrado. O quadrado inscrito é destacado do centro, isto é, é vazado, os vértices verticais tentam encontrar o centro através de dobramento.


Fonte: CRA-SP

Mais de 700 mil empresas são criadas por ano

O surgimento médio anual de empresas no país, entre 2000 e 2006, foi de 5,7%, baseado numa taxa de entrada de 16,9%, e de 11,2% relativa à saída no período. O país registrou a criação, em média, de 726.567 empresas por ano entre 2000 e 2006, e da extinção de outras 493.766 companhias no mesmo período, resultando em saldo de 232.800 empresas, informa a Folha Online.

No último ano analisado, porém, foi verificado um grande número de empresas que deixaram de existir (664.489), que contribuíram para um saldo modesto de 46.379 empresas. Em 2001, tal saldo chegou a 499.026 empresas. Entre 2000 e 2006, o número de empresas no país pulou de 3,7 milhões para 5,1 milhões.

Os dados fazem parte do levantamento "Demografia das Empresas 2006", divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O estudo, que se concentrou em 5,1 milhões das 5,7 milhões identificadas, revela que 30,2 milhões de pessoas estavam empregadas nessas empresas em 2006, das quais 77,2% eram assalariadas. Foram pagos R$ 324,5 bilhões em salários e outras remunerações, o correspondente a um salário médio mensal de R$ 1.072, ou 3,2 salários mínimos mensais. Em média, cada empresa empregava seis pessoas.

Cerca de 92% das empresas em questão eram de pequeno porte (microempresas), sendo que mais da metade (53,4%) pertenciam ao comércio, seguido pelas atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (12,7%) e pelas indústrias de transformação (10,3%). As grandes empresas significaram apenas 0,2% do total. Ao mesmo tempo, absorviam 32% do pessoal ocupado, 41,4% dos assalariados e eram responsáveis por 57,7% do total de salários e outras remunerações no ano.

O comércio empregou 31,5% das pessoas em 2006, seguido pela indústria de transformação (25%) e atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas (13,8%).

As microempresas pagavam, em média, R$ 654 (1,9 salário mínimo mensal). Já o salário médio das grandes empresas chegava a R$ 1.494 (4,4 salários mínimos mensais), indicando diferença de 128,4%. As grandes empresas pagaram salários 39,4% acima da média nacional. Em relação à idade das empresas ativas em 2006, 40,6% eram novas (com até cinco anos), enquanto 39,2% tinham 10 anos ou mais.


Fonte: PEGN

27% das empresas no Brasil fecham no primeiro ano

Do G1

A empresária Andrea Mesquita foi à feira de empreeendedores de Caruaru, em Pernambuco, em busca de idéias para um novo negócio. Um dos vendedores do local deu algumas sugestões: "temos máquina para churrasquinho, churros, sorvete e caldo de cana”, declarou ele.

Para Andrea, todas as sugestões são bem-vindas. Só um negócio ela não quer de jeito nenhum: voltar para a padaria. “Nunca mais, nunca”, diz ela, que afirma ter “perdido muito”. Andrea quebrou. Teve restaurante, choperia e ganhou dinheiro. A sorte virou quando comprou uma padaria. Mas ela não vai desistir. “Antes de quebrar eu tive alguns êxitos, então a coisa não tá tão perdida. Ainda há esperança”, afirma.

Fracasso
No Brasil, 27% das empresas fecham no primeiro ano de funcionamento, média de um fracasso entre quatro novos negócios. E o índice já foi pior: ele chegava à 35% nove anos atrás, de acordo com o Sebrae. Para o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o empreendedor não deve se amedrontar frente a possibilidade de um eventual fracasso.

"Ele tem que ter sempre a coragem, a responsabilidade de enxergar, de conhecer, de receber informações e nunca desistir. Perseverança, isso é o que recomendamos como característica muito fiel daqueles que queiram ter sucesso”, diz Ricardo Tortorella, diretor da entidade.

Burocracia
O risco está sempre presente, em maior ou menor grau, em qualquer negócio, aqui no Brasil e em todo o mundo. Mas, ao montar uma empresa, o brasileiro enfrenta uma dificuldade que tem raízes fortes neste país: a burocracia. Para abrir uma empresa é preciso juntar 14 documentos, inscrições e senhas. Se for uma loja, por exemplo, o processo pode demorar dois meses. Para uma industria, a papelada só fica pronta em seis meses.

O empresário Gustavo Barbedo enfrentou esse pesadelo ao montar uma fabrica de roupas para ciclismo, 18 anos atrás. Nos primeiros dois anos, sem dinheiro para se legalizar, funcionou na clandestinidade. Agora, com a fábrica estruturada, abriu filial nos Estados Unidos e descobriu que tudo é muito mais facil por lá.

"Não tem nem comparação. Lá dei entrada num dia nos papéis, e dois dias depois estava tudo pronto para funcionar”. E os impostos? “O único imposto que a gente paga é quando o sócio retira dinheiro da empresa e aí paga imposto de renda."

Em um ambiente mais favorável aos negócios, Barbedo poderia ampliar a fábrica e empregar mais costureiras. Hoje são vinte, todas registradas. "Estou satisfeita porque estou trabalhando”, diz uma delas. "Aqui já tem a garantia de carteira assinada. Ainda mais agora que eu estou grávida. Para mim é melhor”, completa funcionária Luciana Ponciano.

Fonte: PEGN

Cenários para as MPEs 2009-2015

Em 2015, o Brasil poderá chegar a 1 empresa para cada 24 habitantes, atingindo quase 9 milhões de empresas para 210 milhões de pessoas. Com isso, poderá aproximar-se dos índices de empresas por habitantes de países europeus. Este é um dos dados apontados pelos "Cenários" do Observatório das MPE do Sebrae-SP. O estudo mostra ainda a forte expansão do número de empresas de serviços, o aumento da escolaridade, renda, faixa etária e acesso dos empreendedores brasileiros à internet, o aumento da participação das mulheres no empreendedorismo e as novas oportunidades de negócios. O relatório abrange o ambiente em que as MPEs atuam (economia), evolução da população e tendências setoriais.

Clique na figura para melhor visualização.



Fonte: SEBRAE-SP

Mortalidade de empresas











10 anos de monitoramento da sobrevivência e
mortalidade de empresas – out/08

A pesquisa mostra que 27% das empresas paulistas fecham em seu 1º ano de atividade. Essa taxa de mortalidade empresarial é elevada, porém é a menor taxa de fechamento de empresas em 10 anos de monitoramento por parte do SEBRAE-SP.

O estudo também identifica as principais causas que levam ao fechamento das empresas:

* comportamento empreendedor pouco desenvolvido;
* falta de planejamento prévio;
* gestão deficiente do negócio;
* insuficiência de políticas de apoio;
* flutuações na conjuntura econômica;
* problemas pessoais dos proprietários.


Fonte: SEBRAE-SP